Duas frases do dia:
"A mãe dos imbecis está sempre grávida", do físico italiano Franco Buccella, lembrando a imbecilidade das "autoridades" da imigração espanhola ao deportarem a estudante brasileira de física Patrícia Magalhães, só porque ela não tinha um voucher de hotel onde ficaria hospedada em Lisboa. Ela fez conexão em Madri porque o bilhete era mais barato e participaria de um congresso científico na capital portuguesa. Mais detalhes em http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u374136.shtml
"O dia que o Rio tiver sem problemas a gente pensa nisso", do subcomandante do BOPE (Batalhão de Operações Especiais), major René, comentando o projeto-de-lei do deputado fluminense Flávio Bolsonaro (PP) para que a caveira e o uniforme preto do BOPE se transformem em patrimônios culturais do Rio. Isso parece ficção...
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Tchau verão?
Horário de verão pra mim é que nem algodão doce em circo ou pipoca em cinema de shopping, numa sessão da tarde com o Gabriel, meu afilhado. Adoro! Tá certo, sei que tem milhões de pessoas que odeiam porque acordam cedo para trabalhar e acabam saindo de casa ainda noite. Respeito os trabalhadores de meu país. Também sou uma, mas meus horários são flexíveis e nem preciso sair de casa para isso.
Gosto porque o horário de verão, principalmente aqui no sul, é luminoso. As tardes ficam loongas, dá para andar na avenida Beira Mar até 8h30 da noite porque ainda é dia e com sol se pondo, um ventinho fresquinho soprando. Uma delícia. Parece que todo o mundo sai de casa mais feliz para andar, se exercitar, se espichar, ver o pôr-do-sol ser engolido pela lua cheia que chega (e que lua!) devagarinho, impondo seus reflexos prateados no mar. Uma pena que o horário de verão acabe assim, de repente, de forma melancólica, como que anunciando também o fim do tempo quente para a chegada do outono. Agora são 5 e pouco da tarde, mas a cara já é de 6h. A noitinha vem chegando mansinha, morna ainda.
Até logo horário de verão. Te vejo em outubro de novo. Snif...
Gosto porque o horário de verão, principalmente aqui no sul, é luminoso. As tardes ficam loongas, dá para andar na avenida Beira Mar até 8h30 da noite porque ainda é dia e com sol se pondo, um ventinho fresquinho soprando. Uma delícia. Parece que todo o mundo sai de casa mais feliz para andar, se exercitar, se espichar, ver o pôr-do-sol ser engolido pela lua cheia que chega (e que lua!) devagarinho, impondo seus reflexos prateados no mar. Uma pena que o horário de verão acabe assim, de repente, de forma melancólica, como que anunciando também o fim do tempo quente para a chegada do outono. Agora são 5 e pouco da tarde, mas a cara já é de 6h. A noitinha vem chegando mansinha, morna ainda.
Até logo horário de verão. Te vejo em outubro de novo. Snif...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Para quem gosta de teatro
Estavam todos os amigos (e os críticos) falando do espetáculo A Pane, ali no Sesc Anchieta, uma adaptação do advogado criminalista Nilo Batista para o conto do suíço Friedrich Dürrenmatt - o mesmo de A Visita da Velha Senhora, o que já me dava garantias de ser algo realmente interessante. Pensei que, por ser carnaval, o teatro estaria meio vazio e nem me preocupei em comprar os bilhetes com antecedência. Doce ilusão. Afinal estava em São Paulo e é nesse tipo de feriado que as pessoas aproveitam para ir ao teatro, ao cinema, a museus. Consegui dois lugares na fila N, e ainda nas laterais, porque as cadeiras centrais estavam todas ocupadas. Mas foi tranqüilo. Teatro lotado (320 lugares) em pleno carnaval. Talvez porque o espetáculo só esteja em cartaz aos sábados e domingo e em curta temporada. De 12 de janeiro até o próximo domingo, dia 10. Quem não viu precisa correr. Nele, farsa e tragédia andam juntas e durante um banquete (servido ali mesmo, no palco) um dos personagens é feito réu em um julgamento de "brincadeirinha", promovido por um juiz, um advogado de defesa, um promotor e um algoz, todos aposentados e querendo se divertir um poucos às custas do pobre visitante. O texto é um primor e evoca a decadência moral do ser humano.
Meu amigo André Fusko, ator e produtor, também está se aventurando nas letras e na direção. Depois de Os Solidores, sua estréia como autor no ano passado, ele está com um novo trabalho no Teatro Imprensa (espaço Vitrine): Sinceramante - Ou a trágica História de um Dono da Verdade. Um exercício tragicômico de Fusko sobre as agruras sofridas pelas pessoas sinceras demais e até que ponto isso interfere nas relações pessoais e profissionais. O resultado é bem redondo e dá para dar boas risadas das situações ridículas criadas pelo ser humano sincero. Parabéns ao querido Fusko e aos também ótimos Patrícia Vilella (minha conterrânea gaúcha) e Marcelo Diaz. (Paguei o mico de dizer que não conhecia o Marcelo Diaz! que tonta que sou!).
Acho que quem estiver lendo esse blog e, por acaso, estiver em São Paulo, DEVE ver Sinceramante. Sinceramente.
Meu amigo André Fusko, ator e produtor, também está se aventurando nas letras e na direção. Depois de Os Solidores, sua estréia como autor no ano passado, ele está com um novo trabalho no Teatro Imprensa (espaço Vitrine): Sinceramante - Ou a trágica História de um Dono da Verdade. Um exercício tragicômico de Fusko sobre as agruras sofridas pelas pessoas sinceras demais e até que ponto isso interfere nas relações pessoais e profissionais. O resultado é bem redondo e dá para dar boas risadas das situações ridículas criadas pelo ser humano sincero. Parabéns ao querido Fusko e aos também ótimos Patrícia Vilella (minha conterrânea gaúcha) e Marcelo Diaz. (Paguei o mico de dizer que não conhecia o Marcelo Diaz! que tonta que sou!).
Acho que quem estiver lendo esse blog e, por acaso, estiver em São Paulo, DEVE ver Sinceramante. Sinceramente.
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