Eu ia escrever hoje sobre o filme Um Táxi para a Escuridão, documentário de Alex Gibney, cujo pano de fundo é a prisão de um taxista afegão pelos militares norte-americanos na base aérea de Bagram (no Afeganistão). Ele morre quatro dias depois por causa das torturas praticadas pelos oficiais norte-americanos. Detalhe: o taxista era inocente e não teve nada a ver com o 11/9. O filme trata justamente desses "enganos" cometidos pelo governo de Bush e Dick Cheney no Afeganistão, no Iraque (na prisão de Abu-Ghraib, alguém consegue esquecer aquelas imagens da oficial empunhando uma coleira presa ao pescoço de um prisioneiro, como se fosse um cachorro?) e em Guantánamo (Cuba). O documentário não fala somente dos inocentes presos nessas instalações (que eles chamam de "facilities", que ironia...) e que estão sem julgameno até hoje. Aborda principalmente as torturas praticadas nessas facilities desde 2002, e com o aval do governo Bush, em nome da segurança dos americanos. Além das fotos dos prisioneiros, o que mais choca são os relatos dos oficiais envolvidos nas torturas a mando de seus superiores.
Eu ia falar muito mais sobre esse filme, sobre a indignação que toma conta da gente a cada cena, principalmente porque são atos praticados pelo país que vive enaltecendo sua democracia e seu senso de justiça aos quatro ventos. Mas meu amigo Alberto Guzik, critico admirável, já postou um comentário sobre ele para nos fazer pensar. http://os.dias.e.as.horas.zip.net/no seu blog.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
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