Um novo livro de um de meus autores preferidos, Philip Roth, The Humbling, foi lançado nos Estados Unidos. A novela conta a história de um ator talentoso e muito elogiado, com 60 e poucos anos, que sofre um bloqueio e descobre que, ao chegar no palco, não consegue mais representar. Ou seja, a pior coisa que pode acontecer para um ator. Roth mantém, de novo, seus fantasmas rondando por aí.
Com 76 anos, o autor está mais produtivo do que nunca. Explicável, porque o tempo é curto quando se chega aos 70, e nós, seus fãs, saímos ganhando. Mas será que essa voracidade por escrever um livro por ano é porque ele também teme um bloqueio? Como ele diz não acreditar no depois, só no agora, dá pra entender essa pressa.
Para quem tiver curiosidade de saber mais um pouco sobre Roth, que é introspectivo, mora no interior, não escreve e nem lê e-mails, e não acha que a experiência judaica seja tema de seus livros (embora ela permeie todos os seus romances), indico dois bons links.
Um com uma recente entrevista em vídeo dada a uma jornalista americana para o blog The Daily Beast. Aqui ele fala do novo livro (um outro está a caminho, Nemesis), sua rotina de trabalho e medos.
http://www.thedailybeast.com/blogs-and-stories/2009-10-21/philip-roth-unbound/
O outro post bacana é uma entrevista dada à jornalista Lúcia Guimarães, em Nova York, em junho passado
http://www.cafecolombo.com.br/2009/06/14/lucia-guimaraes-entrevista-philip-roth/
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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