domingo, 11 de janeiro de 2009

Corra Lola, corra

Tentei seguir à risca as dicas do Guia SP (do Estadão) falando, na capa desta semana, sobre as vantagens de se estar em São Paulo em janeiro, porque no comecinho do ano consegue-se fazer uma porção de coisas - cinema, comer fora, teatro, compras - sem filas e sem estresse. Ok, vamos lá! Experimentei, primeiro, comer no Ritz, ali da Alameda Franca. Desde que voltei de férias estou ensaiando ir ao Ritz para comer um prato que adoro: feijão, arroz, pastel e couve, servido 2x por semana. Eram 14h30, o povo está de férias, não vai ter fila. Doce ilusão. Vi as pessoas na rua e desisti. A espera era de pelo menos uma hora. Não desanimei, afinal é janeiro, o povo está na praia neste calorão. Subi até o Viena, do Conjunto Nacional, na expectativa de comer uma massinha do chef com tomates frescos. Já eram 14h45, meu horário de almoço estava passando do ponto. A fila do Viena? Intolerável. Parece que todo o mundo teve a mesma idéia. A espera também era superior a uma hora. A fome aumentou, a impaciência também. Ouvi duas mulheres falando que iam tentar um outro ali pertinho. Segui o conselho delas e fui também. Comida ruim, mas foi o que conseguimos sem fila. Deveria ter desconfiado.
Mais tarde, fui tentar um cinema. Não devia ter muita gente, porque, afinal, o Guia dizia: dá pra sair de casa uns 10 minutos antes (para quem mora perto dos cinemas, como eu) sem problemas. Fui nessa. O filme escolhido era o mais novo do Clint Eastwood, A Troca. Ao chegar na sala do Unibanco da Augusta, às 17h55 (o filme começava às 18h), decepção. A fila para comprar era imensa e para a sessão seguinte! A das 18h já estava lotada. Corri, e como corri, até o Arteplex da Frei Caneca para pegar a sessão das 18h10 do mesmo filme. Sessão esgotada. Sou teimosa. Subi a Frei Caneca para tentar o horário das 18h30 no Bristol, do Center3. Pensei, o povo do BomBril não é tão ligado. E é verão, por Deus!! Não deu certo, de novo. Ou seja, não era meu dia.
Decidi trocar A Troca por outro, Felix e Lola, um filme francês, de Patrice Leconte, no Cinesesc. Eu já tinha caminhado uns 6 km só neste domingo e estava exausta. Cheguei lá as 18h50. Sem filas, ar refrigerado, um monte de lugares vazios no cinema. Deu tempo até para fazer um lanchinho. Deveria ter desconfiado. O filme era ruim.

4 comentários:

Sônia Guimarães disse...

A Troca também é ruim, querida. Não vale perder 2 horas e meia, sinceramente. A história é horrorosa, a Angelina Jolie continua linda e ótima mas já fez trabalhos mais convincentes, Clint Eastwood faz cinemão (não vou mais me abalar de casa pra ver filme dele). Vá assistiu ao documentário sobre o Titãs, Babi, chorei do início ao fim (o som tá impecavel!). Saudades. Sônia.
PS: estou me programando pra ver a peça da Cássia Kiss no domingo (aqui do lado de casa)

Anônimo disse...

delícia de texto. eu lembro da gente junto na véspera, e tu contando que ia ao ritz dia seguinte. que lástima que não rolou. mas rendeu um texto delícia. beijão do vizinho. guza.

Barbara disse...

Sonia, vá ver o Café dos Maestros, se já näo viu. Eu chorei o filme todo tbém. Ai, ai, a gente tá ficando sentimental demais, ne?

Guza, brigadim queridáo. bj

Anônimo disse...

caramba, que saga...rs... mas pense pelo lado positivo, vc fez ginástica... hehehe... bj. Erika