segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Samba? eu?

Alguém acha que me viu no sábado à noite, num lugar chamado Ginga Bar, na beira da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, com mais quatro amigos, escutando uma banda tocando sambão até quase 3h da manhã, com um copo de cerveja na mão e, de vez em quando, timidamente, dando uma mexida de ombros tentando acompanhar o ritmo, super desajeitada, e com cara de quem se pergunta: O QUE EU ESTOUFAZENDO AQUI?? Pode crer, era euzinha mesmo. Apesar de ficar de costas para a pista (estratégia adotada para não ser reconhecida?) e para o público, podia ver o balcão do bar, a movimentação dos garçons, as portas dos banheiros e a cara de alegria de meus amigos sambistas. Foi uma experiência, como diria, antropológica? sociológica? Mas nada lógica para mim. Enfim, precisamos ser ecléticos e aderir ao que a maioria pede. E ela pediu o samba e tivemos samba! Para não ser uma estraga-prazer eu fiquei até o fim. E até que não doeu porque, de vez em quando, os músicos tiravam da cartola seus melhores coelhos: Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, música para meus ouvidos. Mas, definitivamente, não é a minha praia... Da próxima vez, eu passo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que ficou até o fim! Valeu a sua companhia.

Barbara disse...

hehehe, eu sou uma estóica SÔ!