segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Dias felizes

Agora eu avalio melhor como os habitantes do hemisfério norte se sentem quando, depois de um longo e tenebroso inverno, sai o sol e começa a esquentar. Sei, também, a causa de tanta euforia com a chegada da primavera, quando europeus, norte-americanos, eslavos fazem até eventos oficiais para comemorar a estação das flores. Muitos cidadãos chegam a se despir nos parques, nas praças, para absorver aquele calorzinho gostoso dos raios solares.
Digo isso porque aqui no Rio Grande do Sul, assim como no planeta todo, o clima enlouqueceu de vez. Choveu durante cinco dias - sem parar! Era água que Deus mandava sem piedade de ninguém. Era só o que se falava nos jornais e na televisão: Afinal, quando vai parar essa chuva? Depois de provocar estragos, alagamentos, contratempos e rostos acabrunhados em todos nós durantes dias, o aguaceiro parou.
E, desde ontem, um sol maravilhoso banha Porto Alegre. Como o povo lá de cima, saímos todos para a rua, não importa o frio que faz lá fora (beirando 11 graus). A gente só quer tirar o mofo, a umidade de nossas roupas, aquecer o corpo e eliminar aquele ar acabrunhado de nossos rostos. Queremos ver a primavera chegando, florindo os ipês roxos e amarelos que enfeitam as ruas e parques, e voltar a sentir aquele cheiro de jasmim e de laranjeira, tão comum nesta época do ano na cidade.
Acho que nós, que vivemos no sul do País e que sofremos tanto com o inverno rigoroso deste ano, precisamos comemorar muito a volta do sol e do calor (quando ele chegar), e voltar a sorrir.

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